Luiz Henrique Lima Campos – Microsoft MVP

Google lança seu serviço de música digital

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Por enquanto, portal só está disponível na China; previsão é que até o fim do ano chegue a outros países.

Mesmo que a Apple continue a desenvolver o iTunes de modo a controlar todo o mercado online de música – uma versão em streaming está a caminho – a Google não se deixa desanimar. E uma prévia de sua incursão nessa área já está no ar: o Google Music chinês.

A estreia do site ocorre em um momento controverso. Afinal, nas últimas semanas, a empresa tem tentado convencer as autoridades chinesas a renovar sua licença de operação no país. Ora, quem diria que a única versão do serviço estaria hospedada justamente em um espaço onde não se sabe se o Google poderá manter suas atividades? Quer dizer, nós, pelo menos, não sabemos.

Quanto ao site, observa-se que há tanto a opção de ouvir a música quanto de baixá-la. Existe um ranking com as canções e CDs mais vendidos (Michael Jackson e Lady Gaga se destacam) e um catálogo com todos os artistas disponíveis divididos por regiões (China, Estados Unidos e Europa, Coreia do Sul e Outros). Interessante é que cantores brasileiros como Caetano Veloso, Rita Lee e Bebel Gilberto foram inscritos na categoria “Estados Unidos e Europa”. Os Beatles, tal qual no iTunes, não têm seus principais álbuns acessíveis em formato digital.

Aparentemente, é só o começo. De acordo com uma entrevista do gerente de produtos para Android, Gaurav Jain, concedida a um jornal israelense, o Google Music será lançado junto com a terceira versão do sistema operacional ao final deste ano. A coincidência de datas não é à toa: o que for comprado no serviço de música da Google poderá ser sincronizado com esse novo Android, chamado de Gingerbread.

A Apple também não está parada. Especula-se que músicas em streaming estarão disponíveis no iTunes já em setembro próximo, mesmo porque a empresa comprou em dezembro de 2009 o site Lala, especializado nessa tecnologia. Por outro lado, a Google adquiriu este ano a Simplify Media, empresa do mesmo ramo. Ou seja, a batalha entre as gigantes no mercado de dispositivo móveis deverá crescer, estendendo-se à área de música digital. 

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