Luiz Henrique Lima Campos – Microsoft MVP

20 de junho de 2010
por luizhenriquelima
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Vendas do iPhone 4 devem ultrapassar 100 mi até 2011, diz analista

A Apple afirmou na semana passada que 100 milhões de aparelhos com o novo sistema operacional da companhia (iPhone, iPod e iPad) foram vendidos.

Mas, para um analista de Wall Street, a projeção para o novo celular inteligente iPhone 4 vai superar isso: as vendas devem ultrapassar esse número até o final de 2011, segundo informa o site da revista Wired nesta sexta-feira (18).

"Nós vemos a base instalada do iPhone crescendo de aproximadamente 30 milhões de assinaturas do final de 2009 até mais de 100 milhões no final de 2011", afirmou Katy Huberty, analista da Morgan Stanley.

Robert Galbraith -7.jun.10/Reuters
Vendas vão se sustentar, segundo ela, devido à falta de atualizações nas versões mais antigas

As vendas vão se sustentar, segundo ela, devido à falta de atualizações nas versões mais antigas do aparelho, que não suportam a última versão do sistema operacional.

Além disso, o iPhone 4 é mais completo em termos de funcionalidade, porque tem o dobro da capacidade de memória em relação aos antecessores, um processador mais rápido, tela de alta resolução e câmera frontal.

O lançamento do aparelho acontece em 24 de junho nos EUA.

Na quarta-feira, a AT&T e a Apple, respectivamente operadora e fabricante do iPhone nos Estados Unidos, anunciaram a suspensão das vendas da última versão do smartphone no país.

A pré-venda tinha iniciado um dia antes –e apresentou diversos problemas.

O motivo da interrupção, segundo a Apple, foi a emissão de mais de 600 mil pré-pedidos do novo iPhone 4 apenas no primeiro dia.

A demanda elevada fez com que o sistema de computadores falhasse, resultando em "muitas disfunções no sistema de aprovações e pedidos".

20 de junho de 2010
por luizhenriquelima
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Internet 3G já supera banda larga fixa no Brasil, diz estudo

Número de usuários desta modalidade mais que quintuplicou entre o primeiro trimestre de 2009 e o deste ano.

O número de usuários de Internet 3G no Brasil já supera os de assinantes de banda larga fixa. As informações partem do estudo “O Balanço Huawei da Banda Larga Móvel”, feito a partir de uma parceria entre a Huawei, fabricante de infra-estrutura de rede e a consultoria Teleco.

Segundo o relatório, o número de usuários de 3G no País já chega a 11,9 milhões, contra 11,8 milhões de assinantes da banda larga fixa. Tal crescimento ganha destaque entre o primeiro trimestre de 2009 e o primeiro tri deste ano, quando a quantidade de pessoas que passou a utilizar esta modalidade de Internet móvel pulou de 1,5 milhão para 8,7 milhões de usuários. Apenas no primeiro tri deste ano, 4,9 milhões de acessos foram registrados. No caso dos modems 3G, o crescimento foi superior a 100% em um ano e registrou-se o número de 3,2 milhões de conexões banda larga móvel via este dispositivo no país.

“As previsões do Balanço Huawei foram superadas rapidamente e hoje trabalhamos com a expectativa de atingir 18 milhões de clientes da banda larga móvel até o final de 2010, enquanto que os da banda larga fixa devem atingir 13 milhões”, afirma Marcelo Motta, diretor de tecnologia de soluções da Huawei.

Em março de 2010, a cobertura da banda larga móvel no Brasil já era superior aos compromissos estabelecidos para 2012, atingindo 13,1% dos municípios. Todas as capitais de estado e municípios com mais de 500 mil habitantes passaram a ser atendidos por quatro operadoras.

Valores cobrados ainda atrapalham crescimento da Internet móvel no Brasil

Os altos valores cobrados no Brasil pela Internet móvel ainda são o principal obstáculo para o seu crescimento por aqui. O relatório indica que nos planos do serviço no País, os pacotes de 500MB e 1GB custam, em média, R$ 69,90 e R$ 84,90 respectivamente. Na Argentina, é possível pagar o equivalente a R$ 31,65 por 500MB, enquanto que no Reino Unido, o custo do plano de 3GB equivale a R$ 39,94, menos da metade do que é cobrado no Brasil para um volume de dados três vezes superior. 

“Os preços da banda larga móvel no Brasil são maiores que os praticados em outros países da América Latina e da Europa. Eles são influenciados pela alta carga tributária do país e pelo subdimensionamento das redes, em especial em relação à capacidade das redes de transmissão”, declarou Motta.

No entanto, Eduardo Tude, presidente da Teleco, aponta para uma queda nos valores: “O preço médio do modem sofreu queda de 21,6% no primeiro trimestre do ano, com o valor mínimo apurado de R$ 135,00 para os dispositivos sem subsídios. A discrepância entre os valores praticados pelo mercado é ainda muito grande, e o valor do modem cai quando associado a um plano de serviços, podendo chegar a zero em alguns casos”.

Já a receita com serviços de dados apresentou um crescimento expressivo de quase 30% ao longo de um ano e representa 15% do faturamento com serviços de telecomunicações das operadoras brasileiras. No entanto, este percentual tem potencial para crescer ainda mais, uma vez que é quase três vezes inferior ao da NTT Docomo, principal operadora japonesa, e metade do percentual obtido pela Verizon e pela AT&T nos Estados Unidos.